segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ENTREVISTA NUESTRO SANGRE.

_
Com a proposta de tocar um hardcore cru e direto a banda Nuestro Sangre formada em dezembro de 2006 por Fábio (vocal), Wellington (guitarra), Bruno (baixo) e Tommaso (bateria), que resolve deixar a banda em agosto 2007, dando lugar para Nelson (cicim), com sua entrada a banda ganha mais velocidade e peso.

Com letras em português abordando temas atuais como: violência, fanatismo, preconceito, entre outros mal da nossa sociedade procurando sempre conscientizar e alertar a todos.

Indignação essa é a palavra certa que retrata nosso sentimento perante a esse caos que se transformou o mundo em que vivemos, não podemos ficar calados, precisamos fazer alguma coisa e nada melhor do que o hardcore para poder expressar nossa raiva.

5 perguntas para Nuestro Sangre.

1. Conte um pouco da história de vocês, quando começou a banda?
Eu (Fábio) vocal , Welligton (guitarra), Bruno (baixo) e Nelson (bateria)
já havíamos tocado juntos em outros projetos, então no final de 2006 surgiu a idéia de montar uma banda e fazer um som mais cru e direto os primeiros ensaios aconteceram no inicio de 2007, a primeira formação contava com outro batera (Tommaso) amigo também de várias datas e que também tinha participado de uma banda antiga comigo e Wellington, mas por motivos de trabalho e falta de tempo teve que sair fora, então resolvemos chamar o Nelson então a parada fluiu naturalmente o cara tem uma pegada mais, thrash, hc que era o que queríamos pro tipo de som que tava saindo.

2. Porque "Nuestro Sangre"? Qual é a intenção por trás do nome da banda?
A principio queríamos colocar o nome de Nosso Sangue, por ser uma banda formada quase por irmãos, amigos das antigas, mas como já tinha uma banda com esse nome, resolvemos colocar Nuestro Sangre, no portunhol mesmo, mas intenção do nome da banda é a mesma, hardcore família, cru direto e sem frescura.


3. O que vocês acham do cenário Hardcore / Metal no Rio de Janeiro?
Ainda é pequeno, mas está se fortalecendo aos poucos, embora ainda haja muito evento de banda cover. O cenário fora da capital é mais forte o publico comparece em maior número aos eventos, já ouvimos isso de várias bandas quando tocam em nossa cidade (Teresópolis), e também quando tocamos em cidades vizinhas, Nova Friburgo, Macaé, Volta Redonda, mas é isso o que está faltando é o pessoal comparecer mais aos eventos ao invés de ficar assistindo shows pelo youtube.

4. Como vocês fazem para driblar a falta de apoio e de espaços (com o mínimo de estrutura) pra tocar?
Realmente apoio é muito difícil, mas espaço tem rolado, têm várias bandas ae organizando uns corres, aqui na cidade dá até pra contar com apoio de algumas empresas, pois fazemos aqui uma vez por ano o Hardcore Contra a Fome, mas mesmo assim é meio complicado quando agente explica que o evento é de hardcore, já rola um certo preconceito, e por ae a gente vê como é difícil fazer um evento, correr a trás de apoio, equipamento, e etc.

5. Vocês tocaram recentemente com o R.D.P, como foi essa experiência de abrir o show dos grandes ídolos do hardcore nacional? O R.D.P. é quase uma unanimidade no submundo HC! conta um pouco sobre isso!
Pra gente foi um sonho realizado, quando recebemos o convite nem acreditamos, sempre ouvimos RDP, eu e o batera principalmente temos muita influência de Ratos, nunca pensei que um dia estaríamos dividindo o mesmo palco com os caras, pra todos nós teve um significado muito grande

Obrigado galera, sorte e força aí pra vocês!!

MYSPACE NUESTRO SANGRE:

Um comentário:

  1. Ótima entrevista, tenho orgulho de ter esses caras como aliados!!!!
    Abraços,


    Fabio D. & FOKISMO R.J.H.C.

    ResponderExcluir